O Departamento de Engenharia de Polímeros da Universidade do Minho constitui actualmente uma pequena “empresa”, na medida em que consegue as verbas necessárias à sustentação do ensino, através da investigação e da sua aplicação no desenvolvimento tecnológico. Após a finalização do curso em causa – Engenharia de Polímeros – a taxa de alunos empregados ronda os 100%, sendo a universidade, a indústria, os centros de I&D e outros serviços exemplos de unidades de emprego.
Sendo o plástico a matéria-prima fundamental da indústria de polímeros, é imperativo mencionar algumas características deste material, como o baixo peso, a liberdade de design a que o material nos dá acesso, a boa resistência química, a alta densidade, o bom isolamento térmico, acústico e eléctrico, o reduzido ponto de fusão (aproximadamente 165oC) e por fim a inapropriada acessibilidade económica (com apenas 1,5€ adquire-se 1kg de polipropileno!), que acarreta problemas comportamentais, sendo a acumulação de resíduos de plástico um excelente exemplo disso. De facto, o plástico parece não só ter excelentes propriedades físico-químicas como também apresenta inúmeras aplicações possíveis: indústria aeronáutica, dispositivos médicos, têxtil e calçado, produção de embalagens, indústria automóvel, construção civil, componentes electrónicos e indústria de lazer (produção de brinquedos, por exemplo).
Na realização de um projecto apraz ter em atenção não só aos materiais utilizados e ao seu ciclo de vida, como também ao custo, ao processo de fabrico e às condições de serviço que estão inevitavelmente concatenadas com o produto do projecto. Tendo em conta todos estes parâmetros, o Departamento de Engenharia de Polímeros da U.M. realizou alguns projectos, entre os quais a produção de peças e moldes para a Boeing (projecto "Sonic Cruiser"), a invenção do fio agrícola "Ultra Grip" e da Botija Pluma (Galp), revestida a fibra de polipropileno - propriedade que lhe confere resistência.
É bom saber que cada vez mais as universidades
ResponderEliminarportuguesas se interessam pelo desenvolvimento de certos ramos da ciência, visto que isso só traz vantagens, e o que parece é que a engenharia de polímeros é um desses ramos.
Como foi dito a taxa de emprego dessa pequena empresa que é o Departamento de Engenharia de Polímeros da Universidade do Minho ronda os 100 % o que é uma coisa bastante favorável,
visto que a actual taxa de desemprego é elevadíssima.
A aposta no plástico é uma aposta inteligente visto que a sua obtenção é rápida, fácil e segura e já para não falar que o seu preço é extremamente baixo.
É claro que o facto de ser tão barato leva a uma maior procura e posterior elevada
acumulação de resíduos, mas não podemos
esquecer o facto de este aparentar
ter todos requesitos para se um bom material, qualquer que seja a aplicação.
Boa Orlando, ficaste entusiasmado. O G6, centrou-se na comunicação do Eng. Manuel Nóbrega. Muito bem.
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