O principal problema do reprocessamento de resíduos nucleares corresponde ao facto dos resíduos de plutónio resultantes permitirem os países ou grupos terroristas construírem bombas atómicas. Em caso de roubo, por exemplo, uma pequena quantidade de plutónio pode ser facilmente manipulada e transportada clandestinamente, em virtude da reduzida radioactividade deste elemento químico.
Pode-se, mefistofelicamente, afirmar que para a construção de uma mera arma nuclear - capaz de causar o caos global - são necessários somente alguns quilogramas de plutónio. Na realidade, um quilograma de plutónio tem o poder equivalente a cerca de 20.000 toneladas de explosivo químico.
A questão dos resíduos nucleres é, sem dúvida, uma questão central na problemática em estudo. Será, porventura, o "calcanhar de Aquiles" da tecnologia em discussão.
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